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Globo faz cidade cenográfica de brinquedo com 20 toneladas de lata



O cenógrafo Keller Veiga e o artista plástico Raimundo Rodriguez, fazem parceira para criar mundo infantil.

O cenógrafo Keller Veiga e o artista plástico Raimundo Rodriguez criam mundo infantil para Rede Globo...


Animais mecânicos, casas de lata, árvores recobertas de crochê colorido.
A paisagem da cidade de brinquedo de Meu Pedacinho de Chão deixa muito claro, desde o primeiro instante, que o visitante entrou em um universo muito especial: o universo imaginário de uma criança.

Vila Santa Fé vista como se fosse o Serelepe

Recriar a Vila de Santa Fé como se fosse vista pelos pequenos Serelepe (Tomás Sampaio) e Pituquinha (Geytsa Garcia), essa foi a proposta do diretor Luiz Fernando Carvalho. Para isso, uniram-se o cenógrafo Keller Veiga, o diretor de arte Raimundo Rodriguez e o produtor de arte Marco Cortez. “Vila Santa Fé é um lugar que contém todos os lugares da imaginação de Serelepe. Keller define a cidade como sendo um brinquedo dentro de outros brinquedos”.

Keller Veiga elaborou os primeiros esboços de ocupação do terreno de aproximadamente 8 mil metros quadrados. São 28 construções entre comércio, igreja, casas dos personagens e estação de trem. Tudo entrecortado pela linha férrea. As portas e janelas bem pequenas ajudam a transmitir a sensação de uma cidade de miniatura.

28 construções na cidade de lata do universo imaginário das crianças...

Assim como os brinquedos do século XIX, Luiz Fernando Carvalho decidiu que tudo seria recoberto de lata. Nessa etapa entrou Raimundo Rodriguez, que fez a cobertura de todas as superfícies das casas: telhados, paredes, portas, janelas... "Foram usadas cerca de 20 toneladas de latas de tinta abertas, dobradas, cortadas, pigmentadas, marteladas, planificadas", calcula Raimundo, que comandou um exército de artistas, artesãos e operários.

"Cada casa tem sua própria cor, sua própria personalidade, seu próprio desenho, estabelece sua própria relação com o personagem. Se você olhar, não tem uma parede igual à outra, não tem uma casa igual à outra, não tem uma cor igual à outra, tudo é muito original para cada casa. É um conto de fadas surreal, ancestral e atemporal", resume Raimundo.
O artista também é responsável pelos animais articulados da novela, feitos de materiais diversos, como um carrossel de vacas. Os cavalos articulados de personagens como Zelão (Irandhir Santos) e Gina (Paula Barbosa), movem as patas, pescoço, abrem e fecham os olhos - e foram inspirados em cavalinhos de um carrossel.

Animais articulados, carrossel de vacas, casas, janelas, portas...

Todos esses espaços ganharam vida com a produção de arte de Marco Cortez, que garimpou objetos do final do século XIX e início do XX em antiquários ou criou réplicas: “Na casa de Epa, que é um homem que ostenta dinheiro e poder, os objetos são mais luxuosos, opulentos. Há muita porcelana, quadros, obras de arte e peças de cama, mesa e banho feitos com materiais nobres como seda e rendas elaboradas, mas também por cortinas de plástico adquiridas no Saara. Há também um acúmulo muito grande de papeis, escrituras, livros caixa, que representam a necessidade de controle e a avareza do personagem”, revela Cortez.

Existe muita porcelana, quadros, obras de arte, peças de cama, mesa e banho, tudo em miniatura na cidade cenográfica de lata da Rede Globo...


Fonte da postagem: gshow.globo.com

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